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Alerta: 4 “Brincadeiras” Virais que Podem Ferir Gravemente Nossos Filhos

Quando a diversão se transforma em risco

O Colégio Domus, em seu compromisso com a formação integral e a segurança de seus alunos, traz um alerta urgente às famílias: as brincadeiras perigosas que circulam nas redes sociais.

O que começa como uma simples “tendência” pode acabar em acidentes sérios, com consequências neurológicas e físicas duradouras. É nosso papel, como comunidade educativa, informar, prevenir e proteger.

“A internet não cria o desejo de pertencimento — ela apenas o amplifica. A diferença está na presença e no diálogo.”

Por que os jovens se arriscam tanto?

A adolescência é uma fase de descobertas, marcada pela busca de identidade, aceitação e reconhecimento. Essa necessidade de pertencimento é natural, mas encontra nas redes um espaço perigoso, onde a validação vem em curtidas e visualizações.

O desafio está em compreender que, segundo estudos em neurodesenvolvimento, o córtex pré-frontal — área responsável por controlar impulsos e avaliar consequências — só amadurece completamente por volta dos 25 anos1.

Ou seja, o jovem muitas vezes sabe que algo é arriscado, mas não sente o perigo com a mesma clareza que um adulto. Por isso, o diálogo constante e a supervisão afetuosa são essenciais para reduzir os riscos.

As quatro brincadeiras que exigem atenção imediata

Essas são as “tendências” mais relatadas por educadores e especialistas em segurança digital. Entenda como funcionam e por que são tão perigosas.

Brincadeira do Desmaio

Como funciona: a criança ou adolescente prende a respiração ou aplica pressão no peito/pescoço para induzir o desmaio.

O que acontece: ocorre uma privação de oxigênio no cérebro (anóxia), que pode causar sensação momentânea de euforia.

Riscos:

  • Danos cerebrais permanentes;
  • Convulsões e desmaios prolongados;
  • Cefaleias e perda de memória;
  • Parada cardiorrespiratória em situações críticas.

Estudos internacionais apontam que até 12% dos adolescentes já se envolveram nesse tipo de prática, muitas vezes sem noção do perigo2.

Brincadeira da Rasteira (ou Quebra-Crânio)

Como funciona: dois participantes aplicam uma rasteira em um colega no momento em que ele salta.

O que acontece: a vítima cai de costas sem conseguir se proteger.

Foto reprodução, Notícia Hoje. Disponível em: https://noticiahoje.net/video-pais-ficam-em-alerta-apos-nova-brincadeira-que-pode-levar-a-morte-viralizar/

Riscos:

  • Traumatismo cranioencefálico (TCE);3
  • Lesões na coluna cervical e risco de lesão medular;
  • Fraturas e comprometimentos motores;
  • Déficits cognitivos decorrentes do impacto.

Segundo o ortopedista Dr. Ronald Barreto (HU-UFS/Ebserh), o trauma é “comparável ao de uma queda de moto sem capacete4.

Um vídeo amplamente divulgado nas redes mostra a execução real da “brincadeira do Quebra-Crânio”, em que o participante sofre uma queda brusca e perde a consciência imediatamente após o impacto.

⚠️ Atenção: o conteúdo é gráfico e sensível, pois apresenta o momento da queda e o desmaio da vítima.

Recomenda-se que apenas adultos o visualizem e que seja utilizado exclusivamente para fins educativos e de conscientização.

Disponível em: YouTube — ClicRDC: “Pais ficam em aleta após ‘nova brincadeira’ que pode levar à morte viralizar”.

Roleta Humana

Como funciona: duas pessoas seguram uma terceira pelos braços e a giram rapidamente até soltá-la.

O que acontece: o participante perde o equilíbrio e pode cair violentamente.

Riscos:

  • Lesões cervicais e musculares;
  • Tontura e desorientação imediata;
  • Possibilidade de TCE e fraturas em quedas bruscas.

Casos graves já foram registrados em escolas brasileiras, exigindo atendimento médico emergencial5.

Desafio da Confiança (Trust Fall Viral)

Como funciona: a pessoa se deixa cair de costas esperando ser amparada, mas não é.

O que acontece: o corpo atinge o chão sem defesa, com impacto direto em cabeça e coluna.

Riscos:

  • TCE e fraturas cervicais;
  • Lesões musculoesqueléticas e possíveis limitações motoras;
  • Dor crônica e sequelas de longo prazo6.

O que os pais podem fazer

Mais do que impor proibições, é preciso estabelecer um vínculo de confiança e presença.

O diálogo — quando feito sem julgamento — é o principal instrumento de prevenção.

Recomendações práticas:

  • Converse diariamente sobre o que os filhos assistem ou compartilham;
  • Estabeleça limites claros de tempo de tela e horários para uso de celular;
  • Monitore o conteúdo, mas sem constranger ou punir;
  • Mostre alternativas positivas: esportes, arte, robótica, teatro, música;
  • Valorize o que é real — o tempo em família, o aprendizado, o cuidado com o outro.

“Supervisão parental ativa não é invasão — é cuidado.” — Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)7

Alternativas seguras: troque o risco pela aventura

A busca por emoção e pertencimento faz parte da juventude. Cabe a nós, adultos, oferecer caminhos saudáveis para essa energia.

Desafios Criativos

  • Produção de vídeos, desenhos ou histórias em grupo;
  • Competições de culinária saudável;
  • Oficinas artísticas e literárias.

Desafios Físicos Seguros

  • Gincanas supervisionadas;
  • Esportes coletivos e cooperativos;
  • Atividades de aventura em espaços seguros (como escalada indoor).

Desafios de Conhecimento

  • Jogos de lógica e quizzes;
  • Projetos de robótica e experimentos científicos;
  • Atividades solidárias e projetos comunitários.

Essas alternativas fortalecem habilidades socioemocionais, promovem autoconfiança e cultivam o verdadeiro espírito de equipe — valores centrais na educação Domus.

Coragem também é dizer “não”

Os desafios virais não são brincadeiras: são sinais de uma cultura digital que precisa de orientação, limites e presença afetiva.

Ensinar uma criança a reconhecer o perigo é tão importante quanto ensiná-la a ler.

E isso começa com uma pergunta simples, feita com empatia:

“O que você tem visto na internet ultimamente?”

O Colégio Domus reafirma seu compromisso com a segurança, a saúde e o bem-estar de seus alunos — e com o fortalecimento da parceria escola-família como o melhor antídoto contra os riscos da era digital.

Informação e diálogo são as maiores provas de amor8.

Referências:

  1. Steinberg, L. Age of Opportunity: Lessons from the New Science of Adolescence. Houghton Mifflin Harcourt, 2015. ↩︎
  2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). “Choking Game Awareness and Prevention Guidelines.” ↩︎
  3. Folha Vitória. “Adolescente sofre traumatismo após desafio Quebra-Crânio.” 2024. ↩︎
  4. Barreto, R. (HU-UFS/Ebserh). Entrevista ao portal G1: “Médico alerta para riscos da brincadeira da rasteira.” 2024. ↩︎
  5. Veja Notícias. “Caso de lesão grave após Roleta Humana mobiliza escolas.” 2024. ↩︎
  6. Terra Notícias. “Versão perigosa do Trust Fall viraliza e preocupa educadores.” 2024. ↩︎
  7. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Manual de Orientação: Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital, 2023. ↩︎
  8. Carina Roma, Psicóloga. “Diálogo e Supervisão Afetiva.” Blog Pessoal, 2023. ↩︎
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